3 erros que impedem a empresa de crescer no digital
Muitas empresas estão “ficando para trás” no que se refere ao Marketing Digital, após a chegada de um “novo normal” provocado pela pandemia da Covid-19 no Brasil. Apesar de não ter nada de normal neste cenário de crise sanitária, estamos todos nos adaptando e certamente o ambiente digital se tornou um pilar dessas adaptações no mundo dos negócios. E isso, claro, acabou mudando um pouco a posição de algumas peças e algumas regras do jogo.
O Marketing Digital, por consequência desse novo fluxo de usuários que precisou aderir de forma ainda mais abrangente às praticidades do digital, está mais promissor para empresas que se empenham em entender e adaptar o seu negócio. Trata-se de aproveitar oportunidades e seguir as tendências, sob o risco de ficar estagnado ou seguindo estratégias que já se tornaram ineficazes nesse novo cenário.
O fato é que, hoje em dia, existem novas práticas e ferramentas que foram alinhadas ao cenário pandêmico, que forçou as pessoas a manterem distância, ficar em casa e, em função disso, usar mais a internet. Com isso as soluções digitais ganharam força e o Marketing Digital avançou ainda mais em importância, junto à inteligência artificial e automação, que são novas tecnologias que deram um “up” na experiência digital tanto de consumidores, quanto de empresas.
O que antes era considerado o “feijão com arroz”, o básico no contexto do marketing digital, certamente não é mais o suficiente para que sua empresa se destaque. Vamos mostrar abaixo 3 erros comuns que as empresas têm cometido nesse cenário, continue lendo!
1. Não ter ou não investir em e-commerce ou site
Em consequência do isolamento, as pessoas passaram a recorrer mais à internet e suas facilidades na hora de fazer compras, inclusive aqueles que ainda eram meio resistentes à ideia da compra online. Mais do que nunca o consumidor tem a opção de ir ou não à loja física para adquirir o que precisa, podendo fazer pedidos online ou visitas presenciais, a depender da conveniência.
Esta alteração na dinâmica de compras trouxe benefícios e, também, deu chance aos pequenos empreendedores de aproveitarem mais as oportunidades de negócios mesmo sem possuírem loja física. Essas afirmações têm base numa pesquisa realizada pela Google que mostra que esses comportamentos permanecerão após a pandemia e, como consequência, as lojas virtuais se tornaram ainda mais promissoras.
Não ter um e-commerce, hoje em dia, representa o risco de cair no limbo do esquecimento digital. Da mesma forma, seja para o setor de comércio ou de serviços, ter um website é essencial para demonstrar maturidade digital (algo que passa mais credibilidade ao consumidor que conta apenas com o ambiente virtual para se decidir pela sua empresa) e galgar um bom posicionamento nos sites de busca, produzindo conteúdos informativos, educativos e institucionais que estimulem o cliente a confiar em sua empresa para suprir as necessidades dele.
Portanto, procure manter sua presença digital em ordem, criando um ambiente de consumo que torne a experiência de seus clientes algo agradável. Torne a jornada de consumo facilitada e efetiva, considerando a otimização desse espaço e a individualidade de cada usuário, agregando valor à compra, oferecendo sempre algo útil e personalizado.
2. Não considerar a jornada de compra do consumidor
Tudo é mensurável no digital e as empresas precisam usar as métricas para ter um norte. Não faz sentido aplicar uma ação de Marketing focada numa linearidade que não mais define a decisão de compra do usuário, por exemplo. De acordo com uma pesquisa realizada pela equipe de insights de consumo do Google, o processo de decisão de compra das pessoas está cada vez mais complexo e não linear; isso significa que as pessoas já não seguem necessariamente a ordem lógica do Funil de vendas: topo, meio e fundo de funil.
Na grande maioria das vezes o consumidor tende a ter um percurso antes da decisão de compra que é, basicamente, sobre o quê, porquê e como adquirir algo. Mas a empresa, por sua vez, tem em suas mãos o poder de orientar esse indivíduo, fornecendo para ele o aprendizado, o reconhecimento do problema e a consideração em efetivar a compra.
Entretanto, percebe-se que os hábitos do consumidor hoje em dia são um pouco mais imprevisíveis: ele pode estar no topo de funil, mas pula para o fundo de funil; ou ele pode voltar do fundo de funil para o meio de funil. Mas do que se trata esse funil de vendas?
Essa orientação, na prática, é feita através do marketing de conteúdo considerando as etapas do funil onde acontece: (1) a captação do cliente; (2) quando esse cliente já compreende sua necessidade, mas procura sanar dúvidas sobre produtos; e (3) o momento em que o cliente decide comprar, mas precisa ter confiança e fatores decisivos que o façam optar pela sua empresa.
É através dessa ferramenta do Marketing Digital, que a empresa poderá mapear através de dados e interações dos usuários, a jornada de consumo do cliente, para melhorar seu desempenho no mercado. Aliás, essa ferramenta poderá até mesmo tornar mais previsível essa jornada.
Porém, devemos lembrar que previsível não significa linear. Essa jornada pode ser, de certa forma, aleatória, porém mapeável dentro do seu contexto. O papel da empresa é justamente torná-la mais fácil e efetiva com um bom trabalho de análise de dados e estratégias de abordagem que não permitam que o cliente deixe de considerar o seu negócio como uma boa opção. Sendo assim, a dica é: considere essa estratégia, monitore e guie seu cliente a fim de gerar mais conversões e fidelização.
3. Não anunciar seus produtos
Quando a ideia é ganhar mais visibilidade digital e aumentar o número de vendas, uma ótima maneira de tornar isso possível é anunciando os produtos por meio do tráfego digital. As empresas “pecam” muito por deixarem essa estratégia de lado, pois é através de estratégias de estímulo à audiência que elas poderão ganhar destaque em meio às outras, facilitando a chegada de mais clientes.
O tráfego digital tem como principal função aumentar a movimentação de usuários pelos canais da empresa. Essa movimentação, além de gerar vendas, também torna a marca mais conhecida, e isto pode ser feito de forma paga - através de anúncios pagos - ou orgânica - utilizando conteúdos otimizados para os motores de busca.
A proposta do tráfego pago é impactar os usuários e atraí-los até o site ou e-commerce da empresa para efetivar a compra ou contratação de algum serviço, tudo de maneira rastreável. Dentro dessa estratégia, é possível controlar os gastos por meio de métricas como o CPC (custo por clique) e ROI (retorno de investimento), e assim economizar dinheiro. Os melhores canais, atualmente, para este tipo de estratégia são o Google Ads (rede de pesquisa, display, Google Shopping e YouTube) e o Facebook Ads (Facebook, Instagram, outros…).
O tráfego orgânico, por sua vez, também possui grande importância na captação de novas oportunidades de negócios, porém é uma estratégia de resultados a longo prazo que nem sempre supre totalmente as necessidades comerciais mais urgentes de uma empresa.
É de acordo com suas necessidades, que as estratégias serão pensadas, no fim das contas. O tráfego pago é algo que pode trazer resultados mais rápidos, enquanto o tráfego orgânico pode ser promissor em relação a resultados a médio e longo prazo. Ambos possuem custo comparativamente baixo e são capazes de proporcionar ótimos resultados. O ideal é que as empresas contem com uma agência especializada em Marketing Digital para definir essas estratégias com técnica e conhecimento, e assim começar a ganhar mais espaço e notoriedade no universo digital.
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