E-commerce, Instagram Shopping e o futuro do mercado virtual

E-commerce, Instagram Shopping e o futuro do mercado virtual

O e-commerce é uma modalidade de comércio - mais especificamente falando, compra e venda de produtos através da internet - que só tem crescido, e se transformou em uma ótima, senão uma das melhores formas de venda e aquisição de produtos. Isso porque você não precisa sair de onde você está para adquiri-los, nem mesmo da sua cama! Como consequência, tem uma das mais significativas presenças na economia. O crescimento se dá a passos largos e, de médio a longo prazo, a previsão é que continue crescendo.

O e-commerce no Brasil

O Brasil já está no topo do ranking de países com maior número de operações do e-commerce do planeta. O ano de 2018 fechou com um aumento de 15% em relação ao ano anterior, um faturamento de mais de 50 bilhões de reais, de acordo com um relatório levantado pela empresa eBit. Uma boa parte desses números se deve à popularização dos dispositivos móveis: é através deles que navegamos e fazemos as compras.

Segundo dados divulgados em 2018, o número de brasileiros com 10 anos ou mais com acesso à internet passou de 64,7% para 69,8% Destes quase 70%, 30% são compradores online. Em um cenário assim, existem vastas possibilidades de grandes investimentos em infraestrutura tecnológica, para que tanto os usuários quanto os empresários tenham mais facilidade para comprar e vender.

Há também casos em que o empreendedor disponibiliza seus produtos em sites de terceiros, os Marketplaces. Independente de haver ou não um intermediador, em uma plataforma virtual própria ou não, qualquer processo de compra e venda realizado inteiramente na internet é considerado e-commerce.

E o que é o marketplace?

Ele consiste em uma plataforma para que diversas empresas vendam seus produtos, como um shopping center virtual. É responsável pelo intermédio na cobrança, e às vezes, pode assumir responsabilidade na garantia da entrega e qualidade dos produtos. É uma boa alternativa para muitos lojistas, pela simplicidade no gerenciamento - tudo já vem pronto, basta fazer o cadastro e disponibilizar os produtos.

Imagine que você possui uma loja de roupas que está tentando se estabilizar no mercado. Um conhecido seu oferece espaço em sua loja, maior e bem “localizada”, para você divulgar seus produtos em troca de uma porcentagem sobre os lucros. Esta é a melhor definição para marketplace!

Os marketplaces brasileiros possuem uma audiência enorme de cerca de 40 milhões de compradores em potencial. Trabalhando com essa plataforma, você pode ampliar bastante a possibilidade de novos clientes. Quando um deles procura por qualquer produto em um marketplace, encontra diversos modelos de diferentes preços e marcas, sempre em busca do que for mais vantajoso em questão de custo-benefício.

Primeiros passos para ingressar no comércio online

Estabeleça o seu produto

Para você investir em e-commerce, primeiramente, é preciso definir o seu produto ou serviço. É o passo mais importante, e um dos mais difíceis, pois a concorrência é grande e há muitas opções. A escolha vai definir todo o rumo do seu negócio. Os segmentos com mais saída, ainda de acordo com a eBit, são os de saúde, perfumaria e cosméticos, moda e acessórios, casa e decoração, eletrodomésticos e telefonia móvel. Vale lembrar que não é por ter escolhido um destes que sua loja virtual está livre de fracassar.

A modalidade mais específica, que é a de nicho, é a que mais tem crescido. Você pode encontrar literalmente qualquer produto sendo vendido online, como chás, cervejas artesanais, canecas personalizadas, acessórios para smartphone, roupas com tiragem mais exclusiva etc.

Um dos maiores motivadores para os empreendedores a disponibilizarem seus produtos na internet é a facilidade, por isso, não basta só estar lá. Você deve definir seu público, conhecer suas necessidades e desenvolver para eles soluções eficazes que sejam capazes de atender as demandas mais específicas. Depois, é só focar na divulgação.

Defina a Persona do seu negócio

Para definir a sua persona, que é um perfil que representa o seu cliente ideal, você precisa relacioná-la com o conceito do seu e-commerce. O que você vende e para quem?
Por exemplo: uma loja virtual de produtos voltados para o público masculino tem um diálogo muito diferente de uma de produtos femininos. Mas vale lembrar que definir a persona não é o mesmo que definir o perfil do cliente. É um trabalho muito mais minucioso, afinal a palavra persona remete a uma ideia de especificidade.

Será preciso levantar dados como faixa etária, gênero, profissão, estilo de vida, interesses pessoais, dificuldades em diversos aspectos, etc. Assim, os conteúdos produzidos serão muito melhor direcionados e certeiros.

Invista na segmentação

Definida a sua persona, aqui vai outra estratégia indispensável. A segmentação é feita com base em cadastros individuais, como sexo, idade etc, e com base em informações coletadas através de interação dos clientes com a própria loja.

É através de tal segmentação que grandes sites enviam a você e-mail marketing personalizados, com ofertas pensadas para você a partir das coisas que você procura na loja. Um dos maiores responsáveis por isso são os cookies do navegador.

B2B ou B2C: entenda a diferença

São siglas que estão sempre atreladas aos e-commerces, mas ainda levantam muitas dúvidas na hora de começar. O B2B (business to business) é o relacionamento comercial entre duas empresas. Nele, uma organização fornece para outra, que assume o perfil de consumidora. No B2C (business to consumer) não há intermédios; consiste no relacionamento entre uma empresa e um consumidor final.

É possível trabalhar com os dois segmentos no e-commerce, sem muita diferença entre as plataformas usadas para disponibilizar os produtos a estes públicos. A maior especificidade é o cálculo dos impostos nos pedidos, que varia nas empresas que utilizam o segmento B2B.

Principais tendências para o e-commerce

Todo ano, a forma como é estabelecida a comunicação entre lojas e clientes passa por mudanças, um processo natural que vem para melhorar ainda mais a vida de ambos. Preparamos uma lista com o que está bombando e o que pode (ou não) bombar no e-commerce nos próximos meses.

Criptomoedas

Estão cada vez mais populares e disseminadas na rede, principalmente por conta do valor de mercado do bitcoin, que sofreu valorização significativa de uns anos para cá. Há uma série de benefícios tanto para quem compra quanto para quem vende produtos utilizando as criptomoedas, como custo de transação, velocidade no recebimento e até mesmo ampliação de fronteiras, graças à venda internacional e a segurança que elas oferecem.

Automatização

O bom atendimento não deve acontecer apenas em lojas físicas, ele é fundamental para a experiência do consumidor em qualquer modalidade de vendas. Na internet principalmente; se o cliente está realizando uma compra online, ele demanda agilidade em todos os aspectos, a qualquer hora do dia.
A automatização do serviço de atendimento permite que seu cliente possa tirar dúvidas e se sentir amparado em todos os momentos do processo da compra. Para você ter uma ideia, 93% dos consumidores virtuais utilizam as ferramentas automatizadas de atendimento e 98% esperam soluções rápidas. Isso mostra que os FAQs ou chatbots são imprescindíveis em uma loja virtual e tendem a crescer cada vez mais.

M-commerce

Para quem não entendeu a sigla, m-commerce significa mobile commerce, ou seja, comércio por meio de dispositivos móveis. A expansão de vendas de smartphones tem ajudado a impulsionar o comércio via mobile de maneira impressionante.
Não obstante, está muito mais fácil realizar pagamentos via smartphones e tablets: as pessoas se sentem mais confortáveis. Diversos sites de grandes empresas já possuem aplicativos específicos para facilitar as compras. Basta realizar o cadastro e consumir sempre que quiser. A sensação de poder e agilidade que isso trás faz com que as pessoas queiram consumir mais ainda, além de oferecer um diferencial para a empresa.

Diferencial na entrega

Uma nova leva de meios logísticos está ganhando força no mercado: os carros autônomos, por exemplo, que agilizam as entregas e podem realizá-las a qualquer momento do dia. Grandes nomes do e-commerce internacional já utilizam drones para fazer o trabalho. No Brasil, a atividade está sendo estudada para que a sua regularização seja possível.
A tendência que se estabeleceu de vez aqui foi a de aplicativos de delivery, que surgem aos montes para suprir a necessidade de atendimento 24h dos clientes. É uma modalidade interessante principalmente para empresas do nicho culinário, que podem contar com motoristas rodando dia e noite, ampliando a possibilidade de entrega.

Pop-up stores

Diferente do que o termo sugere, as lojas pop-up neste caso ocupam um espaço físico, mas apenas por determinado período, focando nas vendas sazonais, como o natal, por exemplo. Isso serve para divulgar sua marca e chamar atenção do consumidor, que muitas vezes sequer conhecia a loja.

Instagram shopping: uma nova possibilidade

O Instagram é a rede social que mais tem crescido nos últimos anos. Começou como um simples aplicativo de edição de fotos, conquistou a atenção do público e em 2018 bateu a marca de 1 bilhão de usuários ativos. Todo esse sucesso não se deve ao acaso: todo mês tem alguma novidade, mantendo o interesse de todos, o que fez com que a rede se tornasse a primeira opção de diversas empresas. A previsão para 2019 é que o “Insta” chegue a 1,3 bilhões de usuários.

As empresas reconhecem a importância da rede, uma vez que 80% de seus usuários seguem alguma conta comercial. Para você ter uma ideia, ela tem crescido mais que o Facebook, faturando 28% da receita embolsada pela Facebook Inc.

Como começar no Instagram Shopping?

Com as novas funcionalidades voltadas para as empresas impulsionarem sua presença e consolidar a marca, ele se tornou um dos principais aliados do empreendedor virtual, seja com o Instagram Stories, posts patrocinados ou o Instagram Shopping, uma das novidades mais interessantes desenvolvidas pela rede. É ideal e prático, pois oferece tudo na mão. Mas por ser algo tão recente, nem todos sabem como utilizá-lo corretamente.

Para começar, é preciso ter a sua loja virtual, uma página no Facebook e uma conta no Instagram, além de planejamento de conteúdo. Após o perfil criado (conta comercial, vale lembrar), certifique-se de que seu site tenha integração com o Facebook. Já existem muitos plugins que automatizam o serviço de integração do catálogo com as redes sociais. São necessários no mínimo nove posts no perfil do Instagram para começar.

Você só vai precisar marcar os produtos que estão a venda na imagem, escolhendo devidamente o local da marcação. Na sua loja do Facebook, escolha os produtos que correspondam aos exibidos no Instagram, salve a tag e já está tudo pronto para postar!

Como funcionam as vendas no IG Shopping?

Em um perfil comercial com o Instagram Shopping ativo, todas as fotos serão sinalizadas com um ícone de sacolinha de compras. Ao expandir a imagem, basta tocar para visualizar nome e valor dos produtos. A compra pode ser feita em poucos cliques, aumentando a taxa de conversão de empresas que desejam investir em anúncios na rede.

O processo de finalização da compra será direcionado para a loja virtual da empresa, por isso tudo deve ser muito bem engrenado para que não haja erros. É importante que as lojas do Facebook, do Instagram e a loja virtual estejam sempre uniformemente atualizados, para uma melhor experiência do consumidor.

Acha que é só isso? Quando se trata de e-commerce, há muito do que se falar, e estamos apenas começando uma série de posts informativos para você estar sempre atualizado e não ficar para trás no mercado. É bom lembrar que o Facebook, além do Instagram Shopping, recentemente lançou a sua própria plataforma de Marketplace e Whatsapp Business, o que implica em novas possibilidades para fazer negócios através da internet.

Então fique ligado que logo estaremos de volta ajudando você a desbravar os mares do comércio virtual!

Este conteúdo foi útil para você? Deixe seu comentário, curta e compartilhe; seu feedback é muito importante para nós. E não se esqueça de assinar a nossa newsletter. Até a próxima!

WB Web Marketing Digital
Autor

Redator(a) WB Web

Quer tirar suas dúvidas?

Fale com nosso especialista!

x